Chegou a hora de revermos os nossos conceitos
E assumirmos uma identidade
E não sei o modo de falar
Todos dizem que não convém
Não venha me dizer
Que sou igual a você
Em quanto todos estão sentados
Com seus corpos e livros fechados
Há sempre alguém na multidão
Que se levanta e grita
Eu não sou como vocês
E eu sempre me levanto e digo
Não venha me dizer
Que sou igual a você
Não venha me dizer
Que sou igual a você
Tente viver a sua encenação
Cabe a mim acreditar ou não
Não venha me dizer
Que sou igual a você
Não venha me dizer
Que sou igual a você